Formada a partir da fusão de um grupo de drogarias, a rede Drogasil promoveu, durante os anos 1950 e 1960, a construção de uma série de prédios de arquitetura moderna, em diversas cidades do estado de São Paulo. A construtora responsável era a Morse Bierrenbach, dos engenheiros Flávio de Sá Bierrenbach e Dino Morse, sendo este último filho de Victor Morse, que foi fundador e primeiro Diretor Superintendente da rede de farmácias.
Esses edifícios eram empreendimentos imobiliários que possivelmente contribuíram para capitalizar a empresa. Os térreos eram destinados às farmácias da rede e a sobreloja à moradia de seus gerentes; o restante do edifício ficava disponível para locação ou venda de apartamentos residenciais ou salas de escritórios.
Esse prédio foi um dos primeiros Edifícios Drogasil e tinha originalmente o nome marcado em letreiro sobre o embasamento revestido de mármore claro, acima da porta de entrada, o que se repetia nos outros empreendimentos da rede. Ele foi o primeiro edifício vertical da quadra, num momento em que a Rua Augusta passava a ser uma conexão estratégica entre os antigos e os novos bairros, e um destino para o comércio que saia do centro de São Paulo para regiões menos saturadas, passando a ter comércios de luxo, nos anos 1950.