A Rua Barão de Itapetininga é percebida na paisagem como uma extensão do Viaduto do Chá em direção a oeste. Esse traçado se justifica pela expansão urbana que sai da colina histórica da cidade, em fins do século XIX, para a outra margem do rio Anhangabaú. O Teatro Municipal e o antigo colégio Caetano de Campos, ambos projetos do escritório Ramos de Azevedo do início do século XX, marcam os extremos dessa via larga, pouco extensa e atualmente de uso exclusivo de pedestres, na forma de um calçadão.
A partir dos anos 1920, ela viu suas construções serem substituídas por outras mais altas, com edifícios em concreto armado, alinhados nos limites dos lotes. Em quase todos, os térreos têm lojas voltadas para a rua ou, em alguns projetos mais modernos, entradas de galerias comerciais que atravessam as quadras para as ruas vizinhas.
Construído na década de 1950, o Edifício Oswaldo Cruz tem relação com a Drogasil desde sua origem, sendo a obra realizada pela Construtora Morse e Bierrenbach, sociedade da qual participava a família Morse, também uma das fundadoras da rede de farmácias. O prédio segue um padrão Rua Barão de Itapetininga, 46 - República São Paulo, SP moderno relativamente simples e comum a outros edifícios feitos pela construtora, chamados edifícios Drogasil e implantados em várias cidades, muitas vezes como pioneiros na verticalização de seus centros urbanos. A rede ocupa com exclusividade o espaço no térreo, com cerca de dez metros de frente. Os andares superiores são ocupados por salas de escritórios.